O ex-goleiro José Luis Félix Chilavert González não teve êxito na tentativa de chegar à Presidência da República do Paraguai. Na disputa realizada no domingo 30, ele conquistou apenas a sétima colocação, ficando abaixo de 1% dos votos válidos.
De acordo com os dados fornecidos na internet pela Justiça Eleitoral paraguaia, Chilavert contabilizava 24.284 votos até às 15h20 desta segunda-feira, 1º, o que representa 0,8% de todo o eleitorado. A apuração está em 99,94%.
Chilavert, que disputou as Copas do Mundo de 1998 e 2002 pela seleção paraguaia de futebol, lançou a sua candidatura a presidente do Paraguai pelo Partido da Juventude e Força Jovem. Na chapa, ele teve Sofía Clara Scheid Vázquez como vice.
“Vamos acabar com a corrupção”, prometeu o ex-goleiro na reta final da campanha, conforme postagem no Instagram. “Os paraguaios merecem viver melhor. Não tenha medo da mudança.”
O eleitorado paraguaio, contudo, resolveu não mudar. Candidato da situação, o economista Santiago Peña, 44 anos, foi o vencedor da disputa eleitoral. Ele é representante do Partido Colorado, que domina a Presidência da República do Paraguai desde 1948.
Chilavert não seria o 1º ex-jogador a presidir um país
Caso tivesse sucesso na sua carreira política, Chilavert não seria o primeiro ex-jogador de futebol a se tornar presidente de um país. Localizada no noroeste do continente africano, a Libéria é presidida desde janeiro de 2018 por George Weah.
Hoje político, Weah foi o primeiro — e até agora o único — africano a conquistar o prêmio de melhor jogador de futebol da Fifa. O reconhecimento ocorreu em 1995, quando ele atuava pelo AC Milan, da Itália.